sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Os mitos do ano 2012

2012 (MMXII) será um ano bissexto, começando no domingo do calendário gregoriano.
Há uma enorme variedade de crenças populares sobre o ano de 2012, que são geralmente consideradas como não-científicas.

Fim do mundo a 21 de Dezembro de 2012 ?

Basicamente a ideia é que os Maias, que tinham um calendário mais preciso, mais complexo e muito mais holístico que o nosso, previram vários acontecimentos que entretanto se passaram, como a chegada do homem branco - Hernan Cortez - a 8 de Novembro de 1519. Este calendário Maia prevê que algo de muito grave se passará no solstício de Inverno, 21 de Dezembro, de 2012. Tão grave será o acontecimento, que o mundo tal como o conhecemos desaparecerá. Isto não quer dizer que o mundo acabará, quer simplismente dizer que um grande acontecimento transformará o mundo.

Ora, sabe-se atualmente que nesta data durante o solstício a Terra estará alinhada com o Sol e com o centro da nossa galáxia, Via Láctea. Sabe-se que no centro da Galáxia existe um buraco negro super massivo. Baseados em Einstein e em alguma informação astronômica, há quem diga que o alinhamento com este buraco negro super massivo levará a uma mudança do campo magnético terrestre, que acontece periodicamente. Isto levará a tsunami, vulcões, terramotos, etc.
fonte Por Carlos Oliveira *

 A civilização Maia já existia no século 15 a.C. e chegou ao seu auge entre os anos 200 e 900 d.C. Floresceu onde hoje se localizam México, Belize e El Salvador e ocupou um território que chegou a mais de 300 mil quilômetros quadrados. Os maias se notabilizaram pelas grandes cidades, com pirâmides de até 45 metros de altura, palácios suntuosos, praças esportivas e banhos públicos, e pelos vastos conhecimentos de matemática e astronomia. Até 1582, tinham um calendário mais preciso que o europeu. Quando os espanhóis chegaram à América, a civilização já havia entrado em declínio por conta de disputas internas.fonte

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Dia do Museólogo


Ministra Ana saúda profissional que busca mostrar as marcas da produção cultural brasileira
Este 18 de dezembro é o Dia do Museólogo no Brasil. Profissão regulamentada em 1984, o dia nacional foi instituído 20 anos depois como reconhecimento pelo papel fundamental do museólogo para o fortalecimento da cultura brasileira.
Profissional que estuda os museus a partir das relações entre o ser humano, a cultura e a natureza, o museólogo é essencial para a proteção, documentação, conservação, pesquisa e difusão do patrimônio museológico. Desta forma, ele traz consigo o interesse contínuo pelas conquistas materiais e imateriais de uma nação, na busca, sempre, dos melhores caminhos para dar a ver as marcas da nossa produção cultural.
O Ministério da Cultura, por meio do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), tem apoiado ações em prol da museologia brasileira e, consequentemente, de seus profissionais. Dentre elas, podemos destacar o Programa de Qualificação em Museologia que, apenas em 2011, realizou cerca de 20 oficinas com apoio das secretarias de estado da cultura, de norte a sul do país. Isso significa centenas de profissionais participando de ações de formação em torno de assuntos essenciais em suas áreas.
Outra vertente desse apoio à profissão é o investimento por parte do Ibram em publicações que tratam da questão museológica no Brasil e no exterior. Museus em Números, Guia dos Museus Brasileiros, as revistas Musas e Museália são alguns bons exemplos da intenção de criar subsídios teóricos e dar visibilidade para estudos, levantamentos e pesquisas em torno de assuntos que compõem o amplo espectro da museologia.
Completa esse cenário promissor, o incentivo por parte do Ibram à criação e qualificação de cursos em museologia espalhados pelo Brasil. Atualmente, já são 14 as instituições nacionais que oferecem o curso de forma regular, e a intenção é manter o diálogo contínuo com o Ministério da Educação e universidades, para que novas opções sejam oferecidas, para assim ampliar o acesso à profissão.
Ao envolver governos, instituições educacionais e museológicas, organizações sociais e cidadãos, o Ministério da Cultura acredita que a profissão de museólogo contribui definitivamente para dar mais força e amplitude à vida cultural do país, com a criação de condições para que compreendamos melhor o papel social que os museus representam em uma sociedade ciente da importância da preservação de sua memória.
Ana de Hollanda
Ministra de Estado da Cultura

Boletim Plural Dimus Nº 11‏


sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Senhas


Eu não gosto do bom gosto 
Eu não gosto de bom senso 
Eu não gosto dos bons modos 
Não gosto
 
Eu aguento até rigoresEu não tenho pena dos traídos
Eu hospedo infratores e banidos 
Eu respeito conveniências
 Eu não ligo pra conchavos 
Eu suporto aparências 
Eu não gosto de maus tratos


Mas o que eu não gosto é do bom gosto 
Eu não gosto de bom senso 
Eu não gosto dos bons modosNão gosto
Eu aguento até os modernos  
E seus segundos cadernos 
Eu aguento até os caretas
E suas verdades perfeitas
O que eu não gosto é do bom gosto 
Eu não gosto de bom senso 
Eu não gosto dos bons modosNão gosto
Eu aguento até os estetas 
Eu não julgo competência 
Eu não ligo pra etiqueta 
Eu aplaudo rebeldias 
Eu respeito tiranias 
E compreendo piedades 
Eu não condeno mentiras 
Eu não condeno vaidades 
O que eu não gosto é do bom gosto 
Eu não gosto de bom senso 
Não, não gosto dos bons modos 
Não gosto 
Eu gosto dos que têm fome 
Dos que morrem de vontade 
Dos que secam de desejo 
Dos que ardem  
Eu gosto dos que têm fome 
E morrem de vontade 
Dos que secam de desejo 
Dos que ardem

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

"desabotoa-me esta gola".

Com estas palavras Pagú fecha os olhos.Em 12 de dezembro de 1962 em Santos.
Patrícia Rehder Galvão escritora militante , foi uma das primeiras  mulheres brasileiras a ser presa por militância política no século XX.
Aos 15 anos, era colaboradora de um jornal de bairro em São Paulo. Aos 18, aderiu ao movimento modernista; e aos 19, ao movimento antropofágico.
 Estudou na França (Sorbonne), onde foi presa por suas atividades políticas. Repatriada, é presa novamente. Sofre torturas e fica detida até 1940. Em 1950 concorre a deputada estadual em São Paulo pelo Partido Socialista Brasileiro, mas não é eleita.

Em setembro de 1962 viaja a Paris para ser operada. Na véspera, um último texto seu é publicado em A Tribuna - o poema “Nothing”:
“Nada, nada, nada
Nada mais do que nada
(...) Trouxeram-me camélias brancas e vermelhas
Uma linda criança sorriu-me quando eu a abraçava
Um cão rosnava na minha estrada
(...) Abri meu abraço aos amigos de sempre
Poetas compareceram
Alguns escritores
Gente de teatro
Birutas no aeroporto
E nada”




 fonte:http://www.patriciagalvao.org.br/instituto.html

sábado, 26 de novembro de 2011

A cultura dos editais - O remédio amargo dos artistas

   O artista que passa o tempo recluso na solidão do atelier, trabalhando, desenvolvendo sua experiência estética, como um operário da linguagem e do pensamento, está em extinção. É coisa de museu. Ou melhor, é raridade nos museus de arte, hoje em dia, que estão deixando de ser instituições de referência da memória para servir de cenários para legitimação do espetáculo. Às vezes com míseros recursos que ficamos até sem saber, quando deparamos com baldes e bacias nessas instituições, se são para amparar a pingueira do telhado ou se trata de uma instalação, contemplada por um edital para aquisição de obras contemporâneas. O que interessa na politica cultural nem sempre é a arte e a cultura, e sim, o glamour. Em nome da arte contemporânea faz-se qualquer coisa que dê visibilidade.
As políticas públicas foram relegadas às leis de incentivo à cultura e aos editais públicos. Nunca se fez tantos editais neste País, como atualmente, para no fim fazer da arte um suplemento cultural, o bolo da noiva na festa de casamento. Na fala do filósofo alemão Theodor Adorno: “As obras de arte que se apresentam sem resíduo à reflexão e ao pensamento não são obras de arte”. Do ponto de vista da reflexão, do pensamento e do conhecimento, a cultura não é prioridade. Na política dos museus, o objeto já não é mais o museu que se multiplicou, juntamente com os chamados centros culturais, nos últimos anos. 
Com vaidade de supermercado, na maioria das vezes eles disponibilizam produtos perecíveis, novidades com prazo de validade, para estimular o consumo vetor de aquecimento da economia. A qualificação ficou no papel, na publicidade do concurso.
 Esses editais que bancam a cultura são iniciativas que vem ganhando força. Mostram ser um processo de seleção com regras claras para administrar o repasse de recursos, muito bem vendido na mídia, como um
método de democratizar o acesso e a distribuição de recursos para as práticas culturais. Mas nem tão democrático assim. Podem ser um instrumento possível e eficiente em certos casos, mas não é a solução,
 é possível funcionar também, como escudo para dissimular responsabilidades pela produção, preservação e segurança do patrimônio cultural. Considerando-se ainda a contratação de consultorias, funcionários, despesas de divulgação, inscrição, o trabalho árduo e apressado de seleção , é um custo considerável, em último caso, gera serviços e renda.
O artista contemporâneo deixa de ser artista para ser proponente,empresário cultural, captador de recursos, um especialista na área de elaboração de projeto, com conhecimentos indispensáveis de processo público e interpretação de leis. Dedica grande parte de seu tempo nesse processo burocrático de elaboração e execução de projeto, prestação de contas, contaminado pela lógica do marketing, incompatível para o artista que aposta na arte como uma opção de vida e meio de conhecimento que exige uma dedicação exclusiva. Ou então, ele fica à mercê de uma produtora cultural, para quem essa política de editais e fomento à cultura é um excelente negócio.
 Uma coisa é preocupante, se essa política de editais se estender até a sucateada área da saúde. Imaginem uma seleção pública para pacientes do Sistema Único de Saúde que necessitam de procedimentos médicos, os que não forem democraticamente contemplados, teriam que apelar para a providência divina, já engarrafada com a demanda de tantos pedidos.
 Nem é bom imaginar. Que esta praga fique restrita nos limites da esfera cultural, pelo menos é uma torneira que sempre se abre para atender parte de uma superpopulação de artistas / proponentes pedintes.
 O artista, cada vez mais, é um técnico passivo com direito a diploma de bem comportado em preenchimento de formulário, e seu produto relegado ao controle dos burocratas do Estado e aos executivos de marketing das grandes empresas. Se o projeto é bem apresentado com boa justificativa de gastos e retornos, o produto a ser patrocinado ou financiado, mediano, não importa. O que importa é a formatação, a objetividade do orçamento, a clareza das etapas e a visibilidade, o produto final é o acessório do projeto. Claro, existem as exceções.

 Almandrade (artista plástico, poeta e arquiteto)
Texto publicado: JORNAL   A TARDE, SALVADOR - 10/11/2011


sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Ordem do dia :Colorir!!!!!

 Hoje 11 /11/11 coisa inédita!!!!  outro dia com números parecidos só 12 /12/12 !! se estiver viva pra ver!Como a Dona  Canô,salve,salve (rs)
Então para que o Universo conspire ao favor das coisas boas para o mundo, a ordem do dia :CO-LO-RIR!
Ih!!! que legal juntar palavrinhas COR + RIR ( voltei pra alfabetização) rsr
Desde criança adoro renovar aqueles objetos velhinhos, pegava tinta e pintava de outra cor e Pluf! (referindo-me ao livro Flicts  do ZIRALDO) a nova cor faz mágica pros olhinhos!!!recortar revistas então nossa!! minha mãe me chamava de formiga cortadeira!! Bugs,  a parte essa é uma mania que não larguei até hj!Cola tesoura e papeis. Ferramentas que fazem milagres!Minhas agendas,meus cadernos ....


Ah! as cores são tudo! Como minha a ajuda da minha formação profissional, percebo muito do que está ao meu redor!nada de coisa velha gente! só  um olhar mais atento sobre os objetos, paredes, móveis tudo que te faz bem ! Fico boba em ver cores inusitadas em obras e objetos que encantam o olhar e a alma. Depois de dias cinzentos ver o anil do céu novamente é uma alegria.Coloca um Up na gente, desperta da preguiça, pois quando chove parece que o corpo enguiça. É difícil sair da cama do calor do lençol, o dia vai passando e a gente empurrando pra ver se pega no tranco! Mas depois da tempestade vem a bonança e sempre surgi um arco-íris sob o céu cinzento!
Oxumaré que o diga!!
Que seria de nós sem o sol repositor de energias e coragem.Para realizar-mos nossa fotossíntese mental expelindo os vícios e inspirando bons fluidos.
E graças a internet -nossa- de - cada -dia temos várias ideias pra curtir. Os blogueiros de plantão que me sigam!Pois é esse mundo fantástico dos blogs ou seria BOB (desenho muito louquinho) lá do tempo de pirralha! Hoje temos os blogs e de tanto futucar os alheios como o da Thalita Site que A_DO_RO!! vejo milhões de motivos pra colorir.Olha que fofas!!!
 
Nós somos os únicos responsáveis pelas cores da nossa vida, se a sua vida estiver sem cor. Experimente outra luz, outra lente.As cores são alimentos pro espírito.Vamos pôr cor na nossa vida ! Vale tudo, desde o lápis de cor ao uso de tintas e sprays, experimentando todas sem preconceito porque a surpresa está na inusitada combinação do roxo com amarelo (que eu adoro) !
Ânimo! e muitas cores pra vc! 
Afinal o Universo é multicolor!

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Não sou a areia
onde se desenha um par de asas
ou grades diante de uma janela.
Não sou apenas a pedra que rola
nas marés do mundo,
em cada praia renascendo outra.
Sou a orelha encostada na concha
da vida, sou construção e desmoronamento,
servo e senhor, 

e sou
mistério
A quatro mãos escrevemos este roteiro
para o palco de meu tempo:
o meu destino e eu.
Nem sempre estamos afinados,
nem sempre nos levamos
a sério.

( Lya Luft)
Os dias vão passando devagar e sempre.
Nuvens do tempo,levadas pelo vento.
Fazendo a noite cair suave feito pluma.
Me permito sonhar, escutar meu coração.
Seus olhinhos fechados,marcam a fronteira entre o silêncio e despertar.
Cria promessas e intuições.
Vou registrando ou tentando registrar,esses pequenos instantes levados pelo vento, pelo tempo...

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Está aberta a caixa de Pandora...

Assim como o mito abro esta caixa com curiosidade .Mito que possui várias versões mas em resumo nos conta  a história da primeira e mais bela mulher já criada  por Zeus (Deus dos deuses) para punir Prometeu por este ter revelado o segredo do fogo para a humanidade.Porém Pandora resolveu abrir sua ânfora (a expressão "caixa de pandora" foi criada no Renascimento) que continha todos os males da humanidade e liberou todas as desgraças (vícios, doenças, loucura, pobreza, pragas, violência, crimes, etc). Ao fechá-la,  rapidamente, conseguiu prender somente em seu interior a esperança que por séculos ficaria  como uma promessa de retorno aos felizes e ditosos tempos da infância da espécie humana sobre a Terra.
Uso da simbologia para explicar nossas inquietações e inconstâncias pessoais no exercício diário de viver em busca da paz de espírito.

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