quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Em Paz com Dona Canô !

Homenagem a essa mulher que soube viver sabiamente!
 

Dona Canô

Daniela Mercury

" Caetano, venha ver aquele preto que você gosta!"
Dona Canô chamou, eu vou
Dona Canô chamou, eu já me vou Dona Canô
Antes que o rio esteja cheio
Tenho que atravessar
O chamado de Dona Canô
Eu não posso negar
"Dona Canô"
Dona Canô chamou, eu vou
Dona Canô chamou, eu já me vou Dona Canô
Antigüidade é posto
temos que respeitar
Dona Canô é Canô
Dona Canô é de lá
"Dona Canô"
Dona Canô chamou, eu vou
Dona Canô chamou, eu já me vou Dona Canô
Hoje Caetano e Gil
Estão juntos na TV
Outro dia Dona Canô disse
Caetano venha ver
Aquele preto que você gosta
Aquele preto que você gosta
Aquele preto que você gosta
Está cantando na TV

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Reforma do Museu d’Orsay - ( I )

 Após 2 anos de reforma o Museu d' Orsay foi reaberto.O que era belo ficou ainda mais surpreendente.Varios espaços ganharam novas concepções.Muitas mudanças que colocarei em posts separados.
 Mas esse post é destaque para o café  Que foi remodelado pelos irmãos Campana .Agora denominado Le Café Campana.

© Musée d'Orsay / Sophie Boegly

 

 Desde o primeiro pensamento na reconstrução das salas, era essencial para integrar o design contemporâneo ea arquitetura do lugar. Com isto em mente que foram convidados os irmãos Campana para renovar toda a decoração do relógio café.
Inspirado por Emile Gallé, os dois famosos designers brasileiros criaram uma atmosfera "onírico água" como um tributo ao grande Lorraine vidro e Art Nouveau.



Reforma do Museu d’Orsay chega ao fim - Vídeo - VEJA.com

Dia do Museólogo!

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012


Busque agir para o bem, enquanto você dispõe de tempo. É perigoso guardar uma cabeça cheia de sonhos, com as mãos e o coração desocupados.
Roberto Shinyashiki

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Escultura em tamanho real de Jorge Amado será inaugurada dia 19 de dezembro

 
Feito pelas mãos do artista plástico Tatti Moreno, o bairro do Rio Vermelho ganhará três moradores fixos a partir do dia 19 de dezembro. As esculturas de Jorge Amado, Zélia Gattai e do cachorro Fadul, um pug que o casal mantinha como animal de estimação, serão instaladas ao lado da Igreja de Santanna, próximo ao conhec
ido Largo de Dinha.

As esculturas em tamanho natural são feitas de bronze e foram confeccionadas a partir de uma foto em que Jorge e Zélia aparecem sentados em um banco de madeira, ao lado de Fadul. Segundo Tatti Moreno, o material da obra e o projeto foi patrocinado pela Caixa Econômica Federal, Bahiagás e Bahiatursa.

Solicitado pela Associação de Moradores do Rio Vermelho em 2010 para integrar as comemorações do centenário de Jorge Amado, que aconteceu durante todo o ano, a obra será inaugurada neste mês para contar com a participação dos filhos do escritor, Paloma Amado e João Jorge.
Além das esculturas, uma placa será colocada no local com uma frase de Jorge Amado -- "Na Bahia, toda criação provém do povo, de sua graça e de sua força".

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Unesco concede título de Patrimônio Imaterial da Humanidade ao frevo

O frevo, principal ritmo que anima o carnaval pernambucano, foi reconhecido nesta quarta-feira (4) como Patrimônio Imaterial da Humanidade. O anúncio foi feito em Paris, durante a cerimônia organizada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).
A escolha do ritmo para receber o título se deu na 7ª Sessão do Comitê Intergovernamental para a Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial, na sede da Unesco. A proposta de inscrição do frevo foi realizada pelo Ministério da Cultura (MinC) e Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
O frevo foi a única expressão da cultura brasileira avaliada nesta sessão, junto com outras 35 propostas, entre elas o canto budista de Ladakh (Índia), o trançado de chapéus de palha (Equador) e a luteria tradicional de violinos em Cremona (Itália).
O frevo tem o título de Patrimônio Cultural Imaterial Brasileiro desde 2007, ano do seu centenário, quando também foi inscrito pelo Iphan no Livro de Registro das Formas de Expressão. De acordo com a inscrição, 'é uma forma de expressão musical, coreográfica e poética, enraizada no Recife e em Olinda, no estado de Pernambuco. Trata-se de um gênero musical urbano que surgiu no final do século 19, no carnaval, em um momento de transição e efervescência social como uma forma de expressão popular nessas cidades'. O frevo tem três modalidades: frevo de rua, frevo de bloco e frevo-canção.
Uma comissão partiu do Recife para acompanhar a reunião, junto à secretária de Cultura do Recife, Simone Figueirêdo, e ao presidente da Fundação de Cultura Cidade do Recife (FCCR), André Brasileiro. A comissão é formada por 25 pessoas, sendo artistas de diversos segmentos do frevo e representantes do Iphan, da Prefeitura do Recife, Governo do Estado, Prefeitura de Olinda e Fundação Joaquim Nabuco (Ministério da Educação). A ministra da Cultura, Marta Suplicy, e a presidenta do Iphan, Jurema Machado, integram a delegação brasileira.
De acordo com a Unesco, o Patrimônio Cultural Imaterial abrange práticas e expressões vivas passadas de uma geração à outra. Inclui tradições orais, artes performáticas, práticas sociais, eventos celebratórios, sabedorias e práticas relacionadas à natureza e ao universo, assim como os saberes e habilidades de trabalhos artesanais tradicionais.
Fonte

domingo, 2 de dezembro de 2012

Na poética de Carlos Drummond de Andrade


(...) Pois de tudo fica um pouco.
Fica um pouco de teu queixo
no queixo de tua filha.
De teu áspero silêncio
um pouco ficou, um pouco
nos muros zangados,
nas folhas, mudas, que sobem.
Ficou um pouco de tudo
no pires de porcelana,
dragão partido, flor branca,
ficou um pouco
de ruga na vossa testa,
retrato.
(...) E de tudo fica um pouco.
Oh abre os vidros de loção
e abafa
o insuportável mau cheiro da memória.
 (Resíduo)

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Irmãos Campana criam carpete para o Theatro Municipal de São Paulo

                          
Theatro Municipal de São Paulo acaba de ganhar mais uma peça dos irmãos Campana. Depois de três anos de reformas, o monumento reabriu as portas em junho de 2011, com fachada revitalizada, palco mais moderno e poltronas restauradas. Faltava, no entanto, um toque final. O tapete vermelho estava desgastado pelo tempo. A dupla de designers, que já havia feito um espelho e um balcão para o restaurante do local, foi chamada novamente. Eles fizeram um carpete com os desenhos modernos da linha Sushi, que faz contraste interessante com a arquitetura clássica e os dourados da decoração do teatro. 

A série Sushi foi lançada em 2002, com desenhos que parecem rolos califórnia, prato japonês que faz sucesso no Brasil. O carpete de lã de ovelhas australianas foi produzido pela empresa iraniana Belluchi. Para os fãs do trabalho da dupla, uma boa notícia: foi feita uma quantidade maior do que seria usada no Municipal e agora as peças extras podem ser compradas. Mas é preciso correr, pois a linha não será editada posteriormente. À venda na DBox, por 1.260 reais o metro quadrado. 

    Fonte

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

A exposição "Artistas da Tapeçaria Moderna" reúne grandes nomes: Genaro de Carvalho, Jacques Douchez e Jean Gillon

A galeria Passado Composto Século XX comemora seu décimo aniversário com a realização desta exposição e reafirma a paixão de sua diretora, Graça Bueno, pela nossa brasilidade moderna artística e única, apresentando seu acervo, contando com coleções particulares e apoios institucionais. De 19 de setembro a 17 de novembro, a galeria apresenta tapeçarias, estudos, cartões modelo, documentos e vídeos de Genaro de Carvalho, Jacques Douchez e Jean Gillon. A mostra tem curadoria de Alejandra Muñoz, arquiteta e professora de História da Arte da Escola de Belas Artes da Bahia (EBA/UFBA).


 

Por Alejandra Muñoz, curadora

A galeria Passado Composto Século XX reúne três dos principais artistas da tapeçaria moderna brasileira numa perspectiva abrangente de fruição da arte têxtil, enquanto objeto estético, processo criativo, resultado técnico, repertório temático e trajetória profissional de seus realizadores. Três artistas, três tempos, três espaços: o baiano Genaro de Carvalho (1926-1971), o francês Jacques Douchez (1921-2012, radicado no Brasil desde 1947) e Jean Gillon (1919-2007, nascido na Romênia e naturalizado brasileiro). Da extensa produção dos três artistas, são focalizadas tapeçarias planas produzidas entre os anos 1950 e 1970, acompanhadas de cartões-modelo e estudos organizados em grandes temas que evidenciam uma linha estética muito próxima e referências comuns. Tal legado que, em termos históricos e estéticos, coincide com o Movimento Tropicalista, foi fundamental para a afirmação de uma brasilidade moderna, talvez pouco conhecida ou quase esquecida pelo grande público de hoje.

O francês Jean Lurçat (1892-1966) foi o grande mestre de referência dos artistas tapeceiros modernos, dentre eles, Jean Gillon, que conheceu Genaro de Carvalho e com quem manteve longa amizade e admiração comum pelo trabalho de Lurçat. Em 1954, o próprio Lurçat esteve no Brasil e, passando por Salvador, conheceu o ateliê de Genaro que começara a fazer suas primeiras tapeçarias no ano anterior. No ano seguinte, a Enciclopédia Delta Larousse já se referia a Genaro como o fundador da tapeçaria-mural no Brasil. Segundo Gillon, embora desde fins dos anos 1940, ele aprendera técnicas de tapeçaria, foi graças à "recusa" de Genaro de produzir tapeçarias de seus desenhos que o "obrigou" a fazer as suas próprias em fins dos anos 1960. Mas, muito antes, em 1957, São Paulo já contava com importante centro de produção de tapeçarias, o ateliê Douchez-Nicola, que tinha teares comprados da pioneira fábrica Tapetes Regina, de Regina Graz. Jacques Douchez, discípulo de Samson Flexor (1907-1971), foi integrante desde 1951 do Atelier-Abstração e participou com tapeçarias das 7ª, 8ª e 9ª, 11ª e 13ª Bienal de São Paulo, sendo um dos principais impulsores da arte têxtil no Brasil e um dos idealizadores da I Mostra de Tapeçaria Brasileira realizada na FAAP, em 1974.

No momento atual de retomada e revisão dos valores modernos brasileiros, o resgate da produção de tapeçaria é não apenas pertinente como necessário para o redimensionamento da complexidade da arte brasileira. As obras de Genaro, Douchez e Gillon, além do deleite visual e estético, refletem uma brasilidade sutil, afastada de clichês e folclorismos. Sem dúvidas, um bom pretexto para parar na rotina e nos deixar seduzir pelos instantes acumulados entre os fios.

Sobre a curadora:
Alejandra Muñoz, uruguaia, residente em Salvador desde 1992, é arquiteta, mestre em Desenho Urbano e doutoranda em Urbanismo pela Faculdade de Arquitetura da Universidade Federal da Bahia (FAU/UFBA). Foi professora de Historia e Teoria da Arquitetura na mesma instituição (1998 a 2001) e, desde 2002, é professora efetiva de História da Arte da Escola de Belas Artes (EBA/UFBA). Exerce diversas atividades relacionadas às Artes e Arquitetura, produzindo textos de história e crítica, e participando de júris e comitês de seleção. Foi curadora das mostras Saccharum BA (MAM-BA, jun.2009), Trajetos: Vauluizo Bezerra (MAM-BA, out.-nov. 2010), Genaro de Carvalho: De memória - Uma retrospectiva (MAB, dez.2010-fev.2011) e Paraconsistentes - 25 artistas contemporâneos da Bahia (em cartaz no ICBA), todas realizadas em Salvador. Atualmente integra a equipe curatorial do Programa Rumos Artes Visuais 2011-2013 do Instituto Itaú Cultural, coordenada pelo curador Agnaldo Farias.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Alegres intervenções do Picasso Do POVO

Quem passeia por Salvador vai ver estampada em muros e praças  a arte dos mosaicos.Pedaços de azulejos que fazem grandes paineis narrativos nos muros,ladeiras ou qualquer lugar permitido na louca paisagem urbana.
Recentemente em minhas aulas de artes apresentei aos pupiplos as obras que viam mas como muitos ainda desconheciam o autor. 
É um dos artistas  que mais  contribui para intervenções artísticas na cidade com obras feitas a partir de diversas técnicas e espalhadas em vários cantos e pontos da capital baiana.
  O artista plástico Bel Borba nasceu e possui ateliê em Salvador-BA cursou a Escola de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia.
     Nascido em 1957 se dedica à Pintura, Escultura (usando aço, madeira, pedra e fibra de vidro), e confecciona painéis de Mosaicos, Azulejos etc.
 

    
No decorrer dos anos já participou de inúmeras exposições, individuais e coletivas, no Brasil e no exterior.

Algumas das obras de Bel Borba podem ser vistas no Candeal, onde construiu uma serpente em aço inoxidável com 85 metros de comprimento, como também o mosaico que orna a bica do bairro, na Rua 18 de Agosto.
 Em 1997, Bel Borba lançou o projeto “novo grafismo de rua”, que lhe permitiu realizar uma iguana em mosaico numa encosta da avenida Juracy Magalhães. Logo depois, cobriu de mosaicos os pontos de ônibus, as árvores, as pedras, os postes e encostas do bairro da Amaralina, no bairro da Boca do rio, na Av. Contorno, Avenida Garibaldi, no bairro do Rio Vermelho e nos muros de várias escolas públicas ou privadas.
Muro com Arte
 Esculturas no Bairro do Rio Vermelho/Salvador

Homenagem ao Piloto Brasileiro Ayrton Senna

Painel de Mosaicos de Bel Borba Hospital Aliança Salvador-BA

Obras na praia de Itapuã.São mosaicos nas paredes,em bolas de concreto que retratam as figuras típicas de Itapuã e da Bahia 

 O artista passou durante 30 dias por diversos bairros da cidade, e criou instalações inspiradas no cenário urbano nova-iorquino.

 

Aqui reportagem completa


sábado, 25 de agosto de 2012

Memorial Mãe Menininha do Gantois

Projeto que beneficia o Memorial Mãe Menininha do Gantois é convocado pelo Edital Setorial de Museus

by Dimus

Foto - Claudiomar Gonçalves
O projeto “Acessibilidade comunicacional para o Memorial Mãe Menininha do Gantois” foi um dos 12 convocados pelo Edital Setorial de Museus, uma realização da Diretoria de Museus do IPAC, unidade vinculada à Secretaria de Cultura do Estado, com recurso do Fundo de Cultura da Bahia.
A proposta prevê a criação de uma programação visual e de placas de sinalização para o memorial. O projeto inclui ainda a criação de um folder institucional com informações sobre o acervo e a história do memorial e do Terreiro do Gantois, um dos mais antigos e tradicionais terreiros de Candomblé da Bahia.
Criado em 1992, o Memorial “Mãe Menininha” é um grande expoente da cultura afro-brasileira, localizado no Ilê Iyá Omi Axé Iyamasé, mais conhecido como Candomblé do Gantois, espaço tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.
O acervo do Memorial contém mais de 500 peças, num estilo característico de coleção aberta, dividida em três núcleos expositivos: o espaço da mulher, Maria Escolástica; o espaço da sacerdotisa, Mãe Menininha, e a ambientação do seu aposento. A coleção é composta de mobiliário, imaginária, indumentária, objetos de uso pessoal, atributos, louça, documentos e fotografias.

sábado, 4 de agosto de 2012

Exposição Jorge Amado e Universal MAM-BA

          Como parte das comemorações do centenário de Jorge Amado, o Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM-BA) homenageia o escritor baiano com a exposição Jorge Amado e Universal. 
A mostra ocupa o térreo do Casarão, a Capela e a Galeria 1 do MAM-BA com fotografias, objetos, folhetos de cordel, filmes e imagens, cuja maioria é inédita para o público. A visitação de Jorge Amado e Universal é gratuita e acontece de 10 de agosto a 14 de outubro, de terça a sexta, das 13h às 19h, e sábados, domingos feriados,das das 14h às 19h.    
“Essa exposição é um desafio prazeroso de cumprir, tendo em vista a importância e alcance do homenageado e de sua obra. Buscamos elementos para que o público mergulhe em um vasto repertório de conteúdos sobre o homem, o escritor e a obra”, relata William Nacked, diretor-geral de Jorge Amado e Universal. “O público no Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo, já ultrapassou 130 mil pessoas. Tenho certeza que em sua terra Jorge Amado vai fazer ainda mais sucesso.”
Para a diretora do MAM-BA, Stella Carrozzo, “esta mostra apresentada ao povo baiano – personagem principal da obra de Jorge Amado – no conjunto arquitetônico Solar do Unhão do século 17, sede do MAM-BA, potencializa ao público visitante a experiência e entendimento do caráter histórico, social e antropológico de sua obra”.
A exposição é dividida em módulos distintos, cada um deles dedicado a um aspecto marcante na vida do autor. “Não tivemos a pretensão de esgotar nem a biografia, nem a criação ficcional de Jorge Amado. A ideia é fornecer pistas, sugerir caminhos, para que o visitante fique instigado, tenha vontade de ler e de descobrir mais depois da exposição”, informa Nacked.
A mostra se completa com extensa programação educativa desenvolvida pelo Núcleo de Arte e Educação do MAM-BA, oferecida a diferentes públicos durante os três meses de exposição.
A realização de Jorge Amado e Universal é da Grapiúna e da Fundação Casa de Jorge Amado, em parceria com a SecultBA, através da Diretoria de Museus do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (DIMUS/IPAC) e do Museu de Arte Moderna da Bahia. O patrocínio é do Banco Santander e o apoio cultural da Braskem.
Desenvolvimento e organização são da N&A Mercado Cultural e AMCCB – Associação de Museus e Casas de Cultura do Brasil. A direção geral é de William Nacked; Ana Helena Curti responde pela direção de produção e Daniela Thomas e Felipe Tassara pela expografia.
                 
FONTE:        

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Exposição em São Paulo recebe importantes obras do impressionismo.

Algumas das obras mais importantes da história da arte poderão ser vistas numa exposição que começa neste fim de semana, em São Paulo.
A primeira tela a aparecer é quase uma síntese do Impressionismo: a ponte japonesa e o lago das ninféias de Claude Monet. A pintura veio de Paris, do Museu d'Orsay com outras 84 telas para a exposição “Impressionismo, Paris e a modernidade”.
                                
Pelo valor da embalagem se imagina o valor do conteúdo. Cada uma das telas viajou numa caixa feita sob medida, com seis camadas protetoras de densidades diferentes e um sistema de isolamento térmico. Elas foram distribuídas por seis vôos diferentes vindos de Paris. Quando chegaram a São Paulo ficaram 48 horas num lugar secreto, para se aclimatar, e só depois disso foram abertas, como antigas arcas de lendários tesouros.
"O Tocador de Pífano”, de Édouard Manet (1866)
                               
Vieram oito Renoir, sete Monet, três Cézanne, um Degas, quatro Gauguin, um Van Gogh, três Manet, entre tantos outros.
A curadora-chefe do Museu d'Orsay, Caroline Mathieu, que escolheu as obras para a exposição no Brasil disse que para ela está sendo uma aventura e uma redescoberta ver as telas tão próximas umas das outras, muito diferente do que acontece no Museu d'Orsay,
Renoir Jeunes filles au piano (Girls at the Piano)
1892
                                         
É uma volta ao passado, o prédio que abriga a exposição é do começo do século 20, as salas foram pintadas com tons fortes numa ambientação do século 19.
“Essas cores na verdade fazem realçar o fundo dos quadros. Essa coisa mais calorosa, bem próxima”, disse o chefe do depto de museografia do Museu d'Orsay, Virginia Fienga.
A exposição está dividida em duas partes: 'Paris é uma festa' mostra a cidade moderna e a vida urbana. As cenas da vida burguesa por Renoir, a garçonete num café concerto por Manet.
Um outro módulo é dedicado aos artistas que saíram de Paris e buscaram a inspiração no campo. Lá estão os trabalhos de Gauguin em Arles, Cézanne e as paisagens da Provence, formas que anunciavam uma nova transformação na arte.
"Natureza Morta com Sopeira”, de Paul Cézanne (1877)
"Dançarinas Subindo uma Escada”, de Edgar Degas (1890)

A exposição acontece no CCBB-SP. Em outubro, ela vai ser transferida para o Rio de Janeiro.
  Fonte:G1

domingo, 29 de julho de 2012

Florbela Espanca

JUNQUILHOS...
Nessa tarde mimosa de saudade 
Em que eu te vi partir, ó meu amor,
Levaste-me a minh'alma apaixonada 
Nas folhas perfumadas duma flor.
E como a alma, dessa florzita, 
Que é minha, por ti palpita amante! 
Oh alma doce, pequenina e branca, Conserva o teu perfume estonteante!
Quando fores velha, emurchecida e triste, Recorda ao meu amor, com teu perfume 
A paixão que deixou e qu'inda existe...
Ai, dize-lhe que se lembre dessa tarde, Que venha aquecer-se ao brando lume 
Dos meus olhos que morrem de saudade!

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Arte nas Ruas...

Ontem em minha aula de Artes para crianças do 6°ano o assunto foi Arte e Cidade.
As crianças adoraram o tema e foi uma aula muito produtiva,
partindo para trabalho em grupo solicitado pelos próprios alunos.
Hoje recebi por email uma noticia muito legal sobre este mesmo tema e quero compartilhar.
A noticia esta no blog.
“Arte Fora do Museu” mapeia obras que estão nas ruas de São Paulo"
O projeto Arte Fora do Museu pretende mapear na cidade de São Paulo as obras de arte que estão nas ruas, ao alcance de qualquer cidadão, mas que passam despercebidas por já fazerem parte da paisagem. Paredes, prédios e até canais de esgoto escondem trabalhos sofisticados e pouco reconhecidos no dia a dia.
No site do projeto existem galeria de fotos dividindo em categorias (arquietura,escultura,grafite ou mural),mapa de localização da obra e ainda videos.Com a opção para aplicativo em iphone( navegar é preciso!).
A idéia é muito boa e espero que se expanda para outras cidades.
grafites do Cambuci

 

Obra de arte Sete Ondas, da Amélia Toledo, no Parque do Ibirapuera (Foto: André Deak)

 

Mural em edifício na Avenida Angélica, de Cláudio Tozzi (Foto: André Deak)

 

sábado, 16 de junho de 2012

Olaf Hajek

Há muito quero postar sobre o artista plástico Olaf Hajek.
Conheci suas obras através da abertura da série Global "afinal o que querem as mulheres" na qual Hajek criou as ilustrações especialmente para o seriado.
Alemão  com senso criativo super alegre. Mistura botânica, flores frutos elemntos da moda e objetos Conseguindo um " realismo mágico e mitólogico" segundo os criticos.
Na minha opinião tem um estilo com um olhar tropicalista ,expresivo nas obras de Frida Kahlo, forte colorido e com muita diversão.
As formas femininas exprimem ao mesmo tempo delicadeza e firmeza.
O artista envolve com naturalismo referências latino-americanas, africanas sempre presente em seus retratos.
Me encantei logo que vi e não é por acaso que uso uma de suas pinturas em minha descrição pessoal tamanha a admiração que tenho pelos seus trabalhos.
Um belo passeio para os olhos com essas lindas ilustrações.

quinta-feira, 15 de março de 2012

ARTISTA COLORE HOSPITAL COM 28.000 FLORES


Uma artista norte-americana encontrou uma forma nada convencional de registrar a importância de um hospital de Boston para a população da cidade. Tudo começou quando foi decidido que o Massachusetts Mental Health Center (um centro de tratamento para doentes mentais) teria de ser demolido para ganhar instalações mais modernas. Temeu-se que a memória dos quase 100 anos de serviços prestados à comunidade pudesse ser apagada do dia para a noite, junto com a demolição.A história do local não poderia passar em branco.
E não passou! Contratada pelos administradores do hospital para evitar a “tragédia”, a artista Anna Schuleit criou ali uma obra interativa – em lugar de uma escultura, como lhe havia sido pedido.
Após uma série de visitas ao local, e percebendo a profunda relação que os funcionários e vizinhos tinham com o hospital, ela apareceu com a ideia para a memorável instalação artística chamada Bloom, que encheu o interior da construção de vida e cores.
Executada por voluntários, a obra ocupou todos os espaços do centro de tratamento com nada menos do que 28.000 vasos de flores. Corredores, quartos, escadarias, escritórios e até uma piscina foram preenchidos com toda a sorte de espécies multicoloridas, trazidas de todas as partes dos Estados Unidos.
Mas a melhor parte da instalação é que esse mar de rosas, gerânios, margaridas e tantas outras flores pôde ser percorrido pela população, em uma exposição que durou quatro dias, mas ficou na memória da cidade. O Bloom aconteceu em 2003, mas as fotos oficiais realizadas pela artista – e compartilhadas somente agora – trazem um pouquinho da emoção criada pela instalação.Fonte

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