sábado, 25 de agosto de 2012

Memorial Mãe Menininha do Gantois

Projeto que beneficia o Memorial Mãe Menininha do Gantois é convocado pelo Edital Setorial de Museus

by Dimus

Foto - Claudiomar Gonçalves
O projeto “Acessibilidade comunicacional para o Memorial Mãe Menininha do Gantois” foi um dos 12 convocados pelo Edital Setorial de Museus, uma realização da Diretoria de Museus do IPAC, unidade vinculada à Secretaria de Cultura do Estado, com recurso do Fundo de Cultura da Bahia.
A proposta prevê a criação de uma programação visual e de placas de sinalização para o memorial. O projeto inclui ainda a criação de um folder institucional com informações sobre o acervo e a história do memorial e do Terreiro do Gantois, um dos mais antigos e tradicionais terreiros de Candomblé da Bahia.
Criado em 1992, o Memorial “Mãe Menininha” é um grande expoente da cultura afro-brasileira, localizado no Ilê Iyá Omi Axé Iyamasé, mais conhecido como Candomblé do Gantois, espaço tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.
O acervo do Memorial contém mais de 500 peças, num estilo característico de coleção aberta, dividida em três núcleos expositivos: o espaço da mulher, Maria Escolástica; o espaço da sacerdotisa, Mãe Menininha, e a ambientação do seu aposento. A coleção é composta de mobiliário, imaginária, indumentária, objetos de uso pessoal, atributos, louça, documentos e fotografias.

sábado, 4 de agosto de 2012

Exposição Jorge Amado e Universal MAM-BA

          Como parte das comemorações do centenário de Jorge Amado, o Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM-BA) homenageia o escritor baiano com a exposição Jorge Amado e Universal. 
A mostra ocupa o térreo do Casarão, a Capela e a Galeria 1 do MAM-BA com fotografias, objetos, folhetos de cordel, filmes e imagens, cuja maioria é inédita para o público. A visitação de Jorge Amado e Universal é gratuita e acontece de 10 de agosto a 14 de outubro, de terça a sexta, das 13h às 19h, e sábados, domingos feriados,das das 14h às 19h.    
“Essa exposição é um desafio prazeroso de cumprir, tendo em vista a importância e alcance do homenageado e de sua obra. Buscamos elementos para que o público mergulhe em um vasto repertório de conteúdos sobre o homem, o escritor e a obra”, relata William Nacked, diretor-geral de Jorge Amado e Universal. “O público no Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo, já ultrapassou 130 mil pessoas. Tenho certeza que em sua terra Jorge Amado vai fazer ainda mais sucesso.”
Para a diretora do MAM-BA, Stella Carrozzo, “esta mostra apresentada ao povo baiano – personagem principal da obra de Jorge Amado – no conjunto arquitetônico Solar do Unhão do século 17, sede do MAM-BA, potencializa ao público visitante a experiência e entendimento do caráter histórico, social e antropológico de sua obra”.
A exposição é dividida em módulos distintos, cada um deles dedicado a um aspecto marcante na vida do autor. “Não tivemos a pretensão de esgotar nem a biografia, nem a criação ficcional de Jorge Amado. A ideia é fornecer pistas, sugerir caminhos, para que o visitante fique instigado, tenha vontade de ler e de descobrir mais depois da exposição”, informa Nacked.
A mostra se completa com extensa programação educativa desenvolvida pelo Núcleo de Arte e Educação do MAM-BA, oferecida a diferentes públicos durante os três meses de exposição.
A realização de Jorge Amado e Universal é da Grapiúna e da Fundação Casa de Jorge Amado, em parceria com a SecultBA, através da Diretoria de Museus do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (DIMUS/IPAC) e do Museu de Arte Moderna da Bahia. O patrocínio é do Banco Santander e o apoio cultural da Braskem.
Desenvolvimento e organização são da N&A Mercado Cultural e AMCCB – Associação de Museus e Casas de Cultura do Brasil. A direção geral é de William Nacked; Ana Helena Curti responde pela direção de produção e Daniela Thomas e Felipe Tassara pela expografia.
                 
FONTE:        

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Exposição em São Paulo recebe importantes obras do impressionismo.

Algumas das obras mais importantes da história da arte poderão ser vistas numa exposição que começa neste fim de semana, em São Paulo.
A primeira tela a aparecer é quase uma síntese do Impressionismo: a ponte japonesa e o lago das ninféias de Claude Monet. A pintura veio de Paris, do Museu d'Orsay com outras 84 telas para a exposição “Impressionismo, Paris e a modernidade”.
                                
Pelo valor da embalagem se imagina o valor do conteúdo. Cada uma das telas viajou numa caixa feita sob medida, com seis camadas protetoras de densidades diferentes e um sistema de isolamento térmico. Elas foram distribuídas por seis vôos diferentes vindos de Paris. Quando chegaram a São Paulo ficaram 48 horas num lugar secreto, para se aclimatar, e só depois disso foram abertas, como antigas arcas de lendários tesouros.
"O Tocador de Pífano”, de Édouard Manet (1866)
                               
Vieram oito Renoir, sete Monet, três Cézanne, um Degas, quatro Gauguin, um Van Gogh, três Manet, entre tantos outros.
A curadora-chefe do Museu d'Orsay, Caroline Mathieu, que escolheu as obras para a exposição no Brasil disse que para ela está sendo uma aventura e uma redescoberta ver as telas tão próximas umas das outras, muito diferente do que acontece no Museu d'Orsay,
Renoir Jeunes filles au piano (Girls at the Piano)
1892
                                         
É uma volta ao passado, o prédio que abriga a exposição é do começo do século 20, as salas foram pintadas com tons fortes numa ambientação do século 19.
“Essas cores na verdade fazem realçar o fundo dos quadros. Essa coisa mais calorosa, bem próxima”, disse o chefe do depto de museografia do Museu d'Orsay, Virginia Fienga.
A exposição está dividida em duas partes: 'Paris é uma festa' mostra a cidade moderna e a vida urbana. As cenas da vida burguesa por Renoir, a garçonete num café concerto por Manet.
Um outro módulo é dedicado aos artistas que saíram de Paris e buscaram a inspiração no campo. Lá estão os trabalhos de Gauguin em Arles, Cézanne e as paisagens da Provence, formas que anunciavam uma nova transformação na arte.
"Natureza Morta com Sopeira”, de Paul Cézanne (1877)
"Dançarinas Subindo uma Escada”, de Edgar Degas (1890)

A exposição acontece no CCBB-SP. Em outubro, ela vai ser transferida para o Rio de Janeiro.
  Fonte:G1

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