quinta-feira, 7 de março de 2013

Ensino de artes visuais


PROPOSTA TRIANGULAR DE ANA MAE BARBOSA

-Fundamentos da proposta;

-Aspectos metodológicos;

-Importância deste enfoque para o ensino de artes visuais no contexto atual.

 “A arte contribui muito para desenvolver o sentido de cidadania, atentar para a diversidade cultural e para começar a respeitar as diferenças entre grupos culturais.”diz a arte-educadora, numa entrevista para a TV cultura. Ana Mae BarbosaDomingo, 18 de Outubro de 1998 (pgm0627)

(http://www.tvcultura.com.br/rodaviva/programa/pgm0627

O ensino da Arte já passou por diferentes propostas metodológicas e somente a partir da nova LDB, acontece uma reestruturação em torno da disciplina, sendo que, a proposta metodológica mais forte para o ensino é a Proposta Triangular, criada por Ana Mae Barbosa.

Fruição-Produção-Reflexão

Os eixos norteadores não seguem uma hierarquia e são o ponto de partida para a leitura de imagens e não a limitação.

Na lei nº 9394/96, conforme o seu artigo 26, §2º: “O Ensino da arte constituirá
componente curricular obrigatório, nos diversos níveis da educação básica, de 

forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos” (BRASIL, 1997, p.30). 

Que será possível com as seguintes ações:

AÇÕES

LEITURA DE IMAGENS

CONTEXTUALIZAÇÃO

CRIAÇÃO

A METODOLOGIA OPORTUNIZA:

•O desenvolvimento da capacidade do aluno em formular hipóteses

•Despertar a capacidade crítica

•Contextualizar sua leitura com o mundo

•Articular as leituras de imagens com as demais disciplinas

•Proporcionar o desenvolvimento cultural do indivíduo

•Agregar outros saberes

•Construir novos conhecimentos

•Desenvolver sua individualidade e coletividade“O que a arte na escola principalmente pretende é formar o conhecedor, fruidor e decodificador da obra de arte (...) 1991, pág. 10

 Importância deste enfoque para o ensino de artes visuais no contexto atual.

As propostas contemporâneas do ensino da arte ampliaram-se e o arte -educador passou a ter um papel fundamental nos processos e métodos deste novo ensino. 

Esta proposta pode ser expandida e contribuir para o desenvolvimento de outros projetos educacionais se houver o envolvimento do professor.

Todas as áreas do conhecimento podem ser beneficiadas com esta proposta que valoriza as produções artísticas e as informações culturais históricas.

O fazer artístico ganha importância no contexto escolar, pois, por meio dele o estudante passa a compreender e assimilar as obras de arte e períodos históricos pertencentes a ela estudados em sala, bem como, pode expressar por meio de uma linguagem da arte, suas idéias, concepções e sentimentos. Através da apreciação de uma obra de arte se desenvolve a habilidade de ver e descobrir as qualidades do mundo visual que cerca o apreciador, educando o senso estético.


 Como explica Ana Mae (1995, p. 63, grifos nossos):


“Num país onde os políticos ganham eleições através da televisão, a alfabetização pela leitura da imagem é fundamental, e a leitura da imagem artística, humanizadora”.


 "Não é possível conhecer um país sem conhecer e compreender sua arte “


"Um país só pode ser considerado culturalmente desenvolvido se ele tem uma alta produção e também uma alta compreensão dessa produção"


 "A linguagem visual nos domina no mundo lá fora e não há nenhuma preocupação dentro da escola em preparar o aluno para ler essas imagens. O público quer conhecer; falta educação para a arte".


"A arte está escondida, mas presente em todos esses movimentos de recuperação


social. Graças a iniciativas pessoais e não-governamentais, está acontecendo".


"O fazer é muito importante para despertar a capacidade perceptiva para as nuances da construção artística"


 "Ao mesmo tempo, nossa história da arte pretende entrecruzar a linha do tempo com a análise das obras e da relação entre seus elementos, para tentar construir seu significado“.


 "É importante entender arte, que é a representação do país por seus próprios membros"


"E a configuração visual do país é dada pelas artes plásticas".

sexta-feira, 1 de março de 2013

Conheça o Museu de Arte do Rio (MAR)

O complexo do museu, com 13,7 mil m², é um espaço integrado de arte, educação e história, instalado em dois edifícios de diferentes estilos que foram unidos por uma cobertura de concreto.

O projeto arquitetônico do MAR é do escritório carioca Bernardes + Jacobsen. O complexo do museu engloba 15 mil metros quadrados e inclui oito salas de exposições e cerca de 2.400 metros quadrados, divididos em quatro andares; a Escola do Olhar e áreas de apoio técnico e de recepção, além de serviços ao público.
Os dois prédios que formam a instituição serão unidos por meio de uma praça, uma passarela e cobertura fluida, em forma de onda – o traço mais marcante da caligrafia dos arquitetos – transformando-os em um conjunto harmônico.

O mar, oceano, está representado na bela cobertura sinuosa de concreto,  com 1.650 metros quadrados que une os dois prédios. E o MAR, o museu, desagua na educação, esta sim a perspectiva mais interessante de um projeto que almeja ter, entre seus 200.000 visitantes por ano, metade vinda dos alunos da rede pública de ensino do município.
 As exposições do museu serão abrigadas no Palacete Dom João VI, de 1916, tombado pelo Conselho Municipal de Proteção ao Patrimônio Cultural. O outro edifício do museu, montado no antigo Hospital da Polícia Civil e ligado ao palacete através de uma passarela construída no terceiro andar, vai abrigar a Escola do Olhar, um espaço dedicado a projetos de aprendizado e estudos da arte. É neste segundo prédio que o aprendizado propriamente dito deve acontecer, com salas de aula, uma biblioteca e um auditório.
sx
As características do MAR vão estar refletidas nas quatro exibições temporárias que abrem as atividades do museu. A mostra Rio de Imagens: Uma Paisagem em Construção reúne 400 peças que mostram o Rio sob o olhar de seus habitantes, visitantes e admiradores ao longo de mais de quatro séculos e poderá ser visitada até o dia 28 de julho. No segundo andar, a exposição O Colecionador – Arte Brasileira e Internacional na Coleção Boghici apresenta 136 obras pertencentes ao marchand Jean Boghici e ficará até o dia 1º de setembro.
Vontade Construtiva na Coleção Fadel, com cerca de 250 obras da coleção do advogado carioca Sergio Fadel, que fica até o dia 7 de julho, ocupa o primeiro andar do pavilhão de exposições. Já o andar térreo do edifício receberá O Abrigo e o Terreno — Arte e Sociedade no Brasil I. A coletânea exibe peças assinadas por artistas brasileiros e ficará no museu até 7 de julho. A gestão do MAR, sob responsabilidade do Instituto Odeon, receberá 12 milhões de reais por ano da prefeitura para a administração do museu. As verba para exposições serão captadas junto ao Programa Nacional de Apoio à Cultura (PRONAC).
Serviço
O Museu de Arte do Rio abre as portas ao público a partir de terça-feira, 5. O horário de visitação é das 10h às 17h. O MAR funciona de terça-feira a domingo, abrindo durante os feriados, mas fechando às segundas-feiras. As entradas custam oito reais e quatro reais (meia). Nas terças-feiras, a entrada é gratuita para o público em geral. Nos demais dias, não pagam alunos da rede pública de ensino médio e fundamental, crianças com até cinco anos de idade, pessoas com mais de 60 anos, professores da rede pública, membros do ICOM e profissionais de museus, grupos em situação de vulnerabilidade social em visita educativa.
O MAR fica na Praça Mauá, 5 - Centro. Telefone de contato: (21) 2203-1235

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