terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Artista paraense Bené Fonteles discute vida e obra de Rubem Valentim



Foto: Mario Friedlander
Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM-BA) recebe o artista paraense Bené Fonteles para a palestra Rubem Valentim – Pensamento de vida, sentimento de obra, como parte da programação de atividades abertas ao público que acontecem no museu até fevereiro. O evento será realizado nesta terça-feira (10/01), no Cinema do MAM, às 19h, com entrada gratuita.
A palestra vai retratar não só a estética de Rubem Valentim, mas também a espiritualidade presente na vida e obra do artista. “Vou mais fundo do que um crítico poderia fazer, mostrando o que está por trás da questão estética. Valentim defendia uma arte que partia da raiz brasileira e isso foi muito importante para mim”, explica Fonteles, que também é compositor, cantor, poeta, jornalista, editor de arte e curador.
A relação com Rubem Valentim começou em 1977, quando este participou da Bienal Internacional de Arte de São Paulo com a obra Templo de Oxalá – cujas esculturas estão expostas no MAM. “Tive um encantamento pela figura de Valentim, um homem com muito fundamento. Foi aí que começou a nossa amizade, que durou até a morte dele. Ele me pediu que cuidasse da sua obra, então eu fiz 12 exposições e escrevi um livro sobre ele”, completa Bené Fonteles.
Além do livro “O Artista da Luz”, que narra a trajetória de Rubem Valentim, Bené Fonteles possui um vasto currículo na área das artes visuais. Montou exposições na Pinacoteca de São Paulo, nos museus de Arte Contemporânea do Rio de Janeiro e Curitiba, nos museus de Arte de São Paulo e Brasília e dirigiu espetáculos de artistas como Luiz Gonzaga, Belchior e Tetê Spíndola. O artista vive em Brasília desde 1991, onde atua como coordenador do Movimento Artistas pela Natureza, que realiza projetos de arte e educação ambiental em defesa dos mananciais hídricos.
EXPOSIÇÃO – A palestra de Bené Fonteles faz parte da programação de arte educação da exposição Rubem Valentim, que reúne obras de diferentes fases do artista baiano, incluindo trabalhos do início de sua carreira, nos anos de 1950, até a década de 1980. Obras do acervo do MAM-BA e de coleções particulares compõem um conjunto que destaca a estruturação da linguagem sígnica que caracterizou a obra do artista. A exposição permanece aberta à visitação pública até o dia 12 de fevereiro.
fonte: Dimus

Um comentário:

Fale sobre arte !

Postagens populares